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ISCE Douro

Estudantes de Educação Básica exploram a Cidade Invicta em Visita Cultural


  • 09/05/2024

No passado dia 17 de abril de 2024, os estudantes do 1.º ano da Licenciatura em Educação Básica, no âmbito da UC de História de Portugal II, ministrada pelo docente José Carlos Meneses, visitaram a Cidade do Porto.

“A visita à bela cidade do Porto, a "nossa invicta", foi, sem dúvida, magnífica; e foram os detalhes que me agradaram imenso; vou ver a cidade com outros olhos, e se tiver oportunidade passarei essa aprendizagem para os meus alunos com muito gosto (Carla Ferreira)”.  No século XV, Afonso V, determinou que a cidade se denominasse “Leal cidade» e, depois, “Mui nobre e sempre leal cidade”. Pedro IV, após a guerra civil (1832-1834), rematou o epíteto: “Antiga, mui nobre, sempre leal e invicta cidade do Porto”.

O seu centro histórico – Património da Humanidade desde 1996 – vale pela sua pertença a Portus Cale, antes de ser Portugal, pela sua localização estratégica (voltado par o rio Douro, que lhe deu vida até aos anos 60 do séc. XX, com o vinho do Porto e a saída e entrada de barcos para a Expansão, comércio e emigração para o Brasil). No seu espaço muralhado houve lugar para judiarias: na zona da Sé, em Monchique e no Olival). Por isso, "O Porto é o ponto de encontro de culturas, onde as diferenças se perdem com a brisa, dando lugar à união (Inês Cunha)”. Mas não deu espaço de aposentadoria aos nobres e aos clérigos até ao séc. XVI (entrarem e serem alojados e alimentados pelos habitantes), altura da construção da igreja dos Grilos.

Bem cedo se ergueu a Sé (séc. XII), “cuja arquitetura românica e barroca proporciona vistas deslumbrantes sobre o Douro, um tesouro da herança portuguesa (Mariana Silva)”, local procurado por milhares de turistas. Explorar as ruas estreitas do Porto “como a Rua das Flores (séc. XVI), é como descobrir um cenário enraizado na História, desde os azulejos às varandas e portas de ferro forjado artísticas, casas com rodas de navalhas (propriedades do bispo) é uma experiência que fica para sempre gravada na memória (Eduarda Pinto)”. Assim, no Porto, “a História desenrola-se em cada azulejo, em cada fachada, em cada expressão dos habitantes orgulhosos da sua cidade (Catarina Moura).

E saber que, agora, o rio da Vila se desviou de frente à estação de S. Bento para a área da estação do metro, ainda em construção, passando pela Rua das Flores até Mouzinho da Silveira, ficando um canal de cerca de 400 metros para Museu-subterrâneo do Rio da Vila!

Ao Palácio da Bolsa, Mercado Ferreira Borges, estátua do Infante D. Henrique, Feitoria dos Ingleses (Vinho do Porto), junta-se a vida da Ribeira para que cada um de nós possa afirmar “Um mundo mais humanizado, com cultura e arte por todo o lado (Sara Alves)”. Cabe à Margarida finalizar: “Gostei da experiência de visitar a bela cidade do Porto, “a cidade invicta" como é conhecida. Nunca tinha olhado para a cidade de forma como a consegui ver na visita de estudo, nunca tinha reparado que é uma cidade cheia de pormenores que a muitos passam despercebidos. Tenho a certeza que, quando lá voltar, irei apreciá-la de forma diferente. Grata por poder ter participado no dia fantástico que nos foi proporcionado (Margarida Ferreira)”. 

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